sábado, 30 de junho de 2012

Minha primeira biópsia, parte dois.

Bem, eu disse que voltaria para contar como foi, então vamos lá.
Meu marido, William, foi comigo. A biópsia é feita na mesma sala onde são realizados ultrassons. A médica me pediu que deitasse de lado com o braço direito sobre a cabeça, e disse que me daria uma anestesia de xilocaina no local da incisão da agulha. Eu disse ok.

Até então, tudo bem. Aplicou a anestesia, que dói um pouco, acho que por causa do local.
Mas gente, quando vi o TAMANHO da agulha, quase sai correndo da sala. É ENORME!!! Olhem a cara que devo ter feito quando a vi na mão da enfermeira:


Mas, eu tinha que fazer o exame, então vamos falar sério agora. Não doeu muito quando a médica fez a incisão, e foram feitas duas. Depois é que incomoda e dói um pouco mais. è preciso permanecer por no mínimo 2 horas em observação na clínica e por cerca de 1 hora deitada sobre um rolinho bem firme, comprimindo o local das incisões, para que não haja sangramentos. O ombro direito dói bastante e é normal, o termo de consentimento para se fazer a biópsia diz que isso vai mesmo acontecer. A dor no braço passa em no máximo 30 minutos, e depois que tiram o rolinho, é bem tranquilo.

Ficamos eu, uma outra mulher e um homem na sala de repouso. Os três fazendo exames por causa da hepatite: ela, hepatite autoimune; eu e o outro paciente, hepatite C.
A médica explicou que não é bom que sejamos medicados porque caso haja algum problema, como sangramento algum interno, a dor serve como um alerta, mas que se o incômodo se tornasse mais intenso e quiséssemos um analgésico ela não se oporia.

Advinhem quem pediu o medicamento? (Ele vai ler e brigar comigo, rsrs)




quinta-feira, 28 de junho de 2012

Primeira biópsia do fígado

Hoje acordei tensa. Aliás estou ansiosa a mais de uma semana. Farei hoje as 14:20 a minha primeira biópsia do fígado, estou nervosíssima. Uns dizem que dói, outros que não e eu  odeio agulhas. :(
Tenho que ficar em jejum por seis horas e hoje tem a festa junina do Grupo Operativo, as 11:30 (falarei mais dele aqui no blog) e não vou poder comer nada, sacanagem isso kkkk
Bom espero que corra tudo bem e como diz  D. Iolanda,uma grande amiga e minha segunda mãe, pensa que vai ser muito ruim, que vai doer bastante, porque dai quando você chegar lá e não for tão ruim assim, você vai pensar: Ahh era só isso??? rsrsrs
Depois volto aqui para contar como foi!

terça-feira, 26 de junho de 2012

Alerta


A Organização Mundial da Saúde estima que 1,5 milhão de pessoas morrem a cada ano por culpa das hepatites B ou C. Uma morte a cada 20 segundos!

Mais de 3 milhões de brasileiros tem hepatite C e não sabem.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que, no Brasil, a hepatite C atinge 3% da população e uma em cada 30 pessoas pode estar infectada.  Os números, quando analisada a população mundial, são ainda piores: uma a cada 12 pessoas sofre com um dos vírus que ataca o fígado. 

Sem diagnóstico e tratamentos adequados, muitos casos evoluem para a insuficiência hepática, cirrose ou câncer hepático.


Detectar a doença na fase inicial é de extrema importância, pois o tratamento medicamentoso nesta fase pode até eliminar o vírus.


Mundialmente, a hepatite C atinge 170 milhões de pessoas, número 13 vezes maior que a epidemia de AIDS.


Mais de 95% dos infectados desconhecem que estão doentes e podem conviver com sérias complicações hepáticas.



segunda-feira, 25 de junho de 2012

Dr Drauzio Varella - Matéria feita para o Fantástico



HEPATITE C

A hepatite C é causada por um vírus transmitido principalmente pelo sangue contaminado, mas a infecção também pode passar através das vias sexual e vertical (da mãe para filho). O portador do vírus da hepatite VHC pode desenvolver uma forma crônica da doença que leva a lesões no fígado (cirrose) e câncer hepático.

O VHC está largamente distribuído pelo mundo. Hoje, atinge cerca de 170 milhões de pessoas no mundo, no Brasil, há cerca de 3 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da hepatite C. Não há vacina contra a doença.

Sintomas

A hepatite C é assintomática na maioria dos casos, ou seja, o portador não sente nada após a infecção pelo vírus. Em algumas situações, pode ocorrer uma forma aguda da enfermidade que antecede a forma crônica. Nesses casos, o paciente pode apresentar mal-estar, vômitos, náuseas, pele amarelada (icterícia), dores musculares. A hepatite C é um problema significativo de saúde pública por causa do grande número de casos que evoluem para a forma crônica da doença, cerca de 80% dos pacientes. No entanto, a maioria dos portadores só percebe que está doente anos após a infecção, quando apresenta um caso grave de hepatite crônica com risco de cirrose e câncer no fígado.

Diagnóstico

O exame de escolha para diagnóstico da hepatite C é a pesquisa de anticorpos contra o vírus da hepatite C, o anti-VHC. Entretanto, muitas vezes, a enfermidade é diagnosticada durante exames de rotina ou durante a investigação de outras doenças.
Pessoas que receberam transfusões de sangue antes de 1993 devem fazer o teste anti-VHC porque, antes dessa data, o sangue das transfusões não era testado nem se conhecia o vírus.

A descoberta do vírus C em 1989 permitiu o desenvolvimento de testes para identificar anticorpos específicos. Assim, em 1992, um teste para identificação do anticorpo do VHC foi disponibilizado, fato que aumentou a segurança para os receptores de sangue, uma vez que todas as bolsas de sangue passaram a ser testadas.


Tratamento

O tratamento consiste na combinação de interferon (substância antiviral produzida por nosso organismo e que combate o vírus da hepatite C) injetável três vezes por semana associado a uma droga (ribaveriva) administrada por via oral por um tempo que varia entre seis meses e um ano. Esses medicamentos são distribuídos gratuitamente pelo SUS.

Quando não há cirrose instalada, as chances de eliminação total do vírus do organismo variam entre 30% e 70%, dependendo do tipo de vírus, que pode pertencer a dois genótipos: 1 ou não-1.

No início do tratamento, os sintomas são semelhantes aos de uma gripe forte: dores no corpo, náuseas, febre. Perda de cabelo, depressão, vômitos, emagrecimento são outros sintomas possíveis. Ascite (barriga d’água), cansaço extremo, confusão mental podem ser sintomas do estado avançado da doença.

A cura é definida pela ausência de vírus no sangue seis meses depois do terminado o tratamento. As chances variam entre 40% a 60%, dependendo do tipo de vírus.

Os genótipos, que são os subtipos do vírus, são considerados fatores importantes na resposta ao tratamento e podem ser classificados em: 1a, 1b, 2a, 2b, 3, 4, 5a, 6a. Alguns genótipos têm distribuição em todo o mundo (1a, 1b, 2a, 2b), enquanto outros são somente encontrados em regiões específicas (5a e 6a). No Brasil, encontramos os genótipos 1a, 1b, 2a, 2b e 3, com predominância do genótipo 1 sobre os genótipos não-1 (60% e 40% respectivamente). O genótipo 1 tende a responder de maneira mais difícil ao tratamento que os demais (genótipos não-1).


Recomendações


* Fique longe das bebidas alcoólicas, se é ou foi portador do VHC;

* Não utilize drogas injetáveis;

* Certifique-se de que todo o material utilizado para coleta de sangue seja descartável;

* Verifique se agulhas ou qualquer outro objeto que entre em contato com sangue é descartável ou está devidamente esterilizado;

* Leve seu próprio material quando for à manicure;

* Se quiser engravidar ou estiver grávida, faça o teste para saber se é portadora do vírus da hepatite C;

* Só faça sexo com preservativo;

* Tome as vacinas contra as hepatites A e B, a vacina contra gripe todos os anos e a vacina contra pneumonia, se é portador do VHC.

Fontes:
http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/hepatite-b/ http://www.hepatites.com.br/conheca_hepatite/hepatite_c/hepatite_c_PT.htm