domingo, 26 de agosto de 2012

Concurso do Ministério da Saúde!




Concurso cultural Arte, Prevenção e Hepatites Virais para Tatuadores e Manicures.


HEPATITES AMEAÇAM MANICURES E TATUADORES



O Ministério da Saúde alerta que cerca de 33 mil novas pessoas são infectadas por ano no Brasil por hepatites virais. Manicures e tatuadores são os mais vulneráveis à hepatite.

De olho na proteção dessas pessoas, o Ministério da Saúde abriu o concurso cultural Arte, Prevenção e Hepatites Virais para Tatuadores e Manicures.

As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de setembro. Os prêmios vão de televisões a quantias de R$ 2 mil e R$ 5 mil. O edital está disponível na internet, no site do Ministério da Saúde.

De acordo com o Ministério, tatuadores e manicures trabalham direto com instrumentos cortantes e perfurantes, sob constante risco de contato com sangue de clientes.

Atualmente, existem três principais tipos identificados de hepatite, uma doença do fígado: A, B e C. Entre 1999 e 2011, foram registrados 120 mil casos da hepatite B e 82 mil da C. A hepatite A tem tido queda de incidência, com 3,6 mil casos em 2011.

De acordo com a médica infectologista do Hospital Universitário de Brasília (HUB), Celeste Silveira, muitas pessoas contraem a hepatite A e não sabem que estão contaminadas. Celeste explicou que o principal tratamento é repousar, para estimular as defesas do organismo.

As hepatites B e C são transmitidas sexualmente ou pela via sanguínea. O contágio é feito por meio de sexo sem preservativo e do uso de materiais não esterilizados e de uso compartilhado – como agulhas, alicates e instrumentos cirúrgicos e odontológicos.

Os principais sintomas são febre, icterícia (aspecto amarelado na pele e nos olhos) e mal-estar. A faixa etária mais atingida por esses tipos é entre 20 e 39 anos.

A principal diferença entre os tipos B e C de hepatite é o risco de a doença se tornar crônica. Os sintomas são semelhantes, assim como o tratamento, feito com imunomoduladores – como o interferon – e outros antivirais administrados concomitantemente.

Inscrições no site: www.aids.gov.br/artehepatites

Fonte: BHAZ.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Atualização no andamento das pesquisas mais promissoras na hepatite C

Novos medicamentos, mais avançados que os inibidores de proteases boceprevir e telaprevir se encontram em desenvolvimento, os quais por apresentarem potencia aumentada e diferentes perfis de resistência viral estão sendo chamados de uma segunda geração de inibidores de proteases. A seguir, como simples atualização, apresento um breve resumo de artigo publicado no "Journal of Viral Hepatitis" sem quaisquer comentários da minha parte.

TMC435 - É um potente inibidor da protease em desenvolvimento conjunto das empresas Tibotec, Medivir Pharmaceuticals, Janssen. Já se encontra na fase 2-a, de pacientes recebendo o primeiro tratamento e, também, pacientes em retratamento infectados com o genótipo 1. Os pacientes foram randomizados em dois grupos com um total de sete braços.

Asunaprevir - Em pesquisa da Bristol-Myers Squibb se encontra em fase 2-a em dois estudos clínicos, utilizado em um deles em associação a outra droga em pesquisa, o daclatasvir, sendo uma das promessas para tratamento sem utilização do interferon.

BI-201335 - Em desenvolvimento pela Boehringer se encontra atualmente em um dos braços já na fase 3 das pesquisas. É utilizado na forma de uma dose oral ao dia em combinação com interferon peguilado e ribavirina.

ACH-1625 - Potente inibidor da protease desenvolvido pela empresa Achillion Pharmaceuticals em estudos na fase 1-b demonstrou conseguir reduzir rapidamente a carga viral.

Danoprevir - Em pesquisa pela Roche e InterMune Pharmaceuticals oferece possivelmente a esperança de vir a ser um dos possíveis tratamentos sem necessidade da utilização do interferon.

Vanoprevir - Da Merck, tem demonstrado atividade pré-clínica significativa contra os genótipos 1 e 2 da hepatite C.

MK-5172 - Da Merck, conforme os primeiros resultados das pesquisas parece ser um inibidor da protease com atividade nos genótipos 1 e 3 da hepatite C.

ACH-2684 - Da Achillion Pharmaceuticals, mostra nas pesquisas inibição da replicação em todos os seis genótipos da hepatite C.

Daclastavir - Da Bristol-Myers Squibb é um potente inibidor da fração NS5A do vírus, de uso oral. Encontra-se na fase 2-a em combinação com o Asunaprevir.

ACH-2928 - Da Achillion Pharmaceuticals apresenta alta potencia antiviral, se encontrando na fase 1 dos ensaios clínicos.

RG-7128 e 7128 - Estudos conjuntos da Roche e Gilead mostram que na fase 1 da pesquisa demonstram serem drogas seguras e toleráveis. Estudos na fase 2-b em combinação com interferon peguilado e ribavirina se encontram em andamento.

PSI-7977 - Da Gilead se encontra em andamento a fase 2-b sendo utilizado em combinação com interferon peguilado e ribavirina, incluindo 300 pacientes nos Estados Unidos. 

Fonte: Carlos Varaldo - Grupo Otimismo 

Dois novos remédios na rede pública para hepatite C

Telaprevir e boceprevir serão usados por pacientes com cirrose 



Pacientes com hepatite C terão acesso a duas novas drogas na rede pública em 2013, anunciou o ministério da Saúde. O telaprevir e boceprevir serão usados por pacientes com cirrose e fibrose avançadas, população estimada em 5.500 pessoas.

As duas drogas alcançam até 80% de eficácia, contra os cerca de 40% de sucesso da medicação usada hoje.


Dados da doença
A hepatite designa qualquer inflamação do fígado que pode acometer pessoas de ambos os sexos e faixas etárias. Pode ser causada por diversos fatores: vírus (A,B,C, D e E), infecções, abuso de álcool, medicamentos ou drogas, doenças autoimunes. O tratamento pode ser feito à base de remédios aliados a uma dieta pobre em gordura e rica em carboidratos. Entretanto, em sua forma aguda, não existe tratamento.

Dados do ministério indicam que há cerca de 1,5 milhão de brasileiros infectados pelo vírus da hepatite C, responsável por 70% das hepatites crônicas, 40% dos casos de cirrose e 60% dos cânceres primários de fígado. Da infecção até a fase da cirrose hepática, a doença pode passar despercebida por até 30 anos.

Cerca de 33 mil novos casos de hepatites virais são notificados a cada ano no Brasil. O maior número de infecções nos últimos 14 anos é de hepatite B, totalizando 120 mil casos entre 1999 e 2011.

Os dados apontam ainda que a região Sudeste concentra a maioria das notificações da hepatite B (36,3%), seguida pelo Sul (31,6%). A relação sexual, de acordo com a pasta, é a forma predominante de transmissão (52,7%). A doença atinge principalmente a faixa etária de 20 a 39 anos.

No mesmo período, foram registrados 82 mil casos da hepatite C no País. A maior parte das pessoas infectadas vive nas regiões Sul e Sudeste (90%), com destaque para os Estados de São Paulo e do Rio Grande do Sul, com 56,9% e 13%, respectivamente.

A taxa de incidência da hepatite A vêm caindo significativamente desde 2006. Em 2005, quando ocorreu o ápice da doença, eram 11,7 mil infectados para cada 100 mil habitantes, enquanto que a taxa foi 3,6 mil em 2011. A região Norte aparece com a maior incidência (15,6), seguida pelo Sudeste (1,5). As crianças com 5 anos ou mais são as mais afetadas (36,8%).

A hepatite D acomete somente pessoas que já têm o tipo B da doença. Entre 1999 e 2011, foram notificados 2.197 casos, sendo a maioria na região Norte (76,4%), com destaque para o Amazonas (37%) e o Acre (29,3%).

Fonte: Ministério da Saúde

Eu não poderei fazer o tratamento com Telaprevir e boceprevir , porque graças a Deus não tenho nenhuma lesão no fígado. Fica nossa torcida para aqueles pacientes que receberão, torço para que o tratamento seja eficaz e que consigam a cura. :D