terça-feira, 7 de agosto de 2012

Dois novos remédios na rede pública para hepatite C

Telaprevir e boceprevir serão usados por pacientes com cirrose 



Pacientes com hepatite C terão acesso a duas novas drogas na rede pública em 2013, anunciou o ministério da Saúde. O telaprevir e boceprevir serão usados por pacientes com cirrose e fibrose avançadas, população estimada em 5.500 pessoas.

As duas drogas alcançam até 80% de eficácia, contra os cerca de 40% de sucesso da medicação usada hoje.


Dados da doença
A hepatite designa qualquer inflamação do fígado que pode acometer pessoas de ambos os sexos e faixas etárias. Pode ser causada por diversos fatores: vírus (A,B,C, D e E), infecções, abuso de álcool, medicamentos ou drogas, doenças autoimunes. O tratamento pode ser feito à base de remédios aliados a uma dieta pobre em gordura e rica em carboidratos. Entretanto, em sua forma aguda, não existe tratamento.

Dados do ministério indicam que há cerca de 1,5 milhão de brasileiros infectados pelo vírus da hepatite C, responsável por 70% das hepatites crônicas, 40% dos casos de cirrose e 60% dos cânceres primários de fígado. Da infecção até a fase da cirrose hepática, a doença pode passar despercebida por até 30 anos.

Cerca de 33 mil novos casos de hepatites virais são notificados a cada ano no Brasil. O maior número de infecções nos últimos 14 anos é de hepatite B, totalizando 120 mil casos entre 1999 e 2011.

Os dados apontam ainda que a região Sudeste concentra a maioria das notificações da hepatite B (36,3%), seguida pelo Sul (31,6%). A relação sexual, de acordo com a pasta, é a forma predominante de transmissão (52,7%). A doença atinge principalmente a faixa etária de 20 a 39 anos.

No mesmo período, foram registrados 82 mil casos da hepatite C no País. A maior parte das pessoas infectadas vive nas regiões Sul e Sudeste (90%), com destaque para os Estados de São Paulo e do Rio Grande do Sul, com 56,9% e 13%, respectivamente.

A taxa de incidência da hepatite A vêm caindo significativamente desde 2006. Em 2005, quando ocorreu o ápice da doença, eram 11,7 mil infectados para cada 100 mil habitantes, enquanto que a taxa foi 3,6 mil em 2011. A região Norte aparece com a maior incidência (15,6), seguida pelo Sudeste (1,5). As crianças com 5 anos ou mais são as mais afetadas (36,8%).

A hepatite D acomete somente pessoas que já têm o tipo B da doença. Entre 1999 e 2011, foram notificados 2.197 casos, sendo a maioria na região Norte (76,4%), com destaque para o Amazonas (37%) e o Acre (29,3%).

Fonte: Ministério da Saúde

Eu não poderei fazer o tratamento com Telaprevir e boceprevir , porque graças a Deus não tenho nenhuma lesão no fígado. Fica nossa torcida para aqueles pacientes que receberão, torço para que o tratamento seja eficaz e que consigam a cura. :D

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