domingo, 9 de dezembro de 2012

Principais efeitos adversos do telaprevir e do boceprevir


Com a introdução no tratamento da hepatite C dos inibidores de proteases boceprevir e telaprevir os infectados com o genótipo 1 passam a ter uma possibilidade de cura superior, mas é importante saber que os efeitos adversos também são maiores.

A seguir os principais efeitos adversos dos inibidores de proteases em comparação com o tratamento tradicional, conforme resultados encontrados nos ensaios clínicos de registro dos medicamentos. 


1 - PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS DO BOCEPREVIR:

- Anemia: No tratamento com interferon peguilado e ribavirina entre 25% e 30% dos pacientes apresentam anemia, já a anemia chega a atingir entre 45% e 50% no tratamento com boceprevir, interferon peguilado e ribavirina. O tratamento dos casos de anemia pode ser feito com a utilização da eritropoetina, reduzindo a dosagem da ribavirina ou recorrendo a transfusões de sangue;

- Disgeusia: É a perda do paladar ou a sensação metálica na boca. No tratamento com interferon peguilado e ribavirina entre 11% e 16% dos pacientes apresentam disgeusia, já a disgeusia chega a atingir entre 35% e 44% no tratamento com boceprevir, interferon peguilado e ribavirina. A recomendação é beber leite com chocolate, mascar chicletes, mascar gengibre conflitado ou balas de menta.

- Neutropenia: É a baixa nos glóbulos brancos colocando o paciente passível de infecções. No tratamento com interferon peguilado e ribavirina entre 10% e 19% dos pacientes apresentam neutropenia, já a neutropenia chega a atingir entre 14% e 25% no tratamento com boceprevir, interferon peguilado e ribavirina. O tratamento dos casos de neutropenia é realizado reduzindo a dosagem do interferon peguilado (raramente necessário) ou a utilização de filgastrina. 


2 - PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS DO TELAPREVIR:

- Anemia: No tratamento com interferon peguilado e ribavirina 17% dos pacientes apresentam anemia, já a anemia chega a atingir 36% no tratamento com telaprevir, interferon peguilado e ribavirina. O tratamento dos casos de anemia pode ser feito com a utilização da eritropoetina, reduzindo a dosagem da ribavirina ou recorrendo a transfusões de sangue;

- Erupções cutâneas: No tratamento com interferon peguilado e ribavirina 34% dos pacientes apresentam erupções cutâneas, já as erupções cutâneas chegam a atingir 56% no tratamento com telaprevir, interferon peguilado e ribavirina. Até 6% de erupções cutâneas graves foram relatadas na utilização do telaprevir. No tratamento são utilizados anti-histamínicos, corticóides tópicos em pequenas áreas da pele, sendo necessária a interrupção do telaprevir nos casos mais graves.

- Sintomas anorretais: Incluem hemorroidas, desconforto anal e prurido. No tratamento com interferon peguilado e ribavirina 7% dos pacientes apresentam sintomas anorretais, já os sintomas anorretais chegam a atingir 29% no tratamento com telaprevir, interferon peguilado e ribavirina. O tratamento indicado é alimentação com maior quantidade de fibras, aplicação de cremes com hidrocortisona, anestésicos tópicos ou a indicação de medicamentos com loperamida.

Fonte: Carlos Varaldo

domingo, 18 de novembro de 2012

Esperança :D

Cura total da hepatite C está próxima, acreditam especialistas.
Pesquisas apresentadas em congresso internacional apontam que o futuro do tratamento da doença está em remédios mais eficazes e com menos efeitos colaterais

Foto: Divulgação

Exame / De acordo com o médico, o tempo de tratamento cairá de 48 semanas para, no máximo, 24 – metade do tempo.

Medicamentos mais potentes, com menos efeitos colaterais, em doses menores e de administração oral são as novas promessas para o tratamento efetivo da hepatite C , destacam os especialistas brasileiros presentes no Congresso Americano de Doenças do Fígado, encerrado hoje (13) em Boston (EUA).
Embora ainda em fase de pesquisa, a expectativa é que esses remédios estejam disponíveis em dois ou três anos e que novos medicamentos entrem no mercado dentro de oito anos.
“O que vai mudar em curto prazo é a base dessa nova terapêutica, a molécula passará a ser de ação antiviral direta. E as que temos hoje já estarão em sua segunda geração e serão mais potentes e terão menos efeitos adversos”, afirma Fábio Marinho, hepatologista do Hospital das Clínicas da Universidade de Pernambuco e da Beneficência Portuguesa do mesmo estado.
De acordo com o médico, o tempo de tratamento cairá de 48 semanas para, no máximo, 24 – metade do tempo. As doses também devem ficar bem menores e passarão de 12 comprimidos ao dia, em média, para apenas dois. O índice de cura, destaca Marinho, deve passar para quase 100%. “Acredita-se que em oito ou 10 anos, com o que está surgindo de drogas, não teremos Hepatite C no mundo”, diz.
Além disso, muitas das novas drogas vão atingir outros tipos da hepatite. “O genótipo 1 é o mais comum e o mais difícil de ser tratado, mas os lançamentos preveem tratamentos para os tipos 2, 3 e 4, que hoje não são tratados”, relata Edson Parise, presidente eleito para 2013 da Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH).
Também nesse mesmo período de três anos, estimam os médicos, o tratamento da hepatite C, que hoje é feito com base na terapia tripla (inibidores de protease + ribarina + interferon), deixará de utilizar o interferon, sem perder eficácia. O grande ganho, neste caso, é a redução dos efeitos colaterais, que costumam atingir 70% dos pacientes.
“Também é uma alternativa a quem não respondeu ao tratamento com o interferon”, pondera Parise. A supressão desse medicamento também deve aumentar a aderência dos pacientes ao tratamento, já que a droga é injetável.

Mudanças
Há dois anos, dois novos medicamentos revolucionaram o tratamento da hepatite C, que hoje atinge mais de 60 mil brasileiros, segundo dados do Ministério da Saúde. O surgimento do telaprevir e do boceprevir, ambos inibidores de protease, elevaram os índices de cura da doença de 40% para 70% pela primeira vez em 10 anos.
Em uso há dois anos na Europa e nos Estados Unidos – no Brasil essa terapêutica deve chegar ao Sistema Único de Saúde no início de 2013– a utilização desses dois remédios já está sendo revisada nessas regiões.
“Está havendo um refinamento na maneira de tratar esses pacientes, para evitar efeitos colaterais. Ainda nessa área, estudos mapearam o emprego do remédio em novas situações como em pacientes com HIV e em transplantados, além de pessoas pessoas com insuficiência cardíaca e com cirrose”, conta Parise.
Outro estudo destacado foi o que prevê a redução do uso do telaprevir. “Atualmente o paciente toma o comprimido de 8h em 8h. Um estudo desmonstrou que a medicação pode ser ingerida de 12h em 12h, o que torna o tratamento mais confortável para o paciente e reduz as taxas de abandono”, completa Marinho.

Rumo à erradicação
Apesar dos avanços nas novas tecnologias para lidar com a doença, um dos grandes problemas do país ainda é o diagnóstico. Chamada de doença silenciosa, já que a condição evolui sem sintomas aparentes, rastrear os possíveis doentes ainda é o grande desafio.
“Temos que fazer um movimento para detectar essas pessoas, porque tratar está ficando cada vez mais simples. Estamos caminhando para chegar ao patamar de 100% de cura”, ressalta Parise. Hoje, um simples exame de sangue é capaz de identificar a presença do vírus no corpo. (iG)

Fonte: Jornal aGazeta

sábado, 20 de outubro de 2012

Conselho Regional de Odontologia de São Paulo promove de 22 a 27 deste mês campanha gratuita para detecção do Vírus da Hepatite C


Guerra à Hepatite C


Doença silenciosa, que atinge 1 em cada 33 pessoas no planeta, é alvo da campanha do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo.
Profissionais de saúde, como os cirurgiões-dentistas, expostos ao risco ocupacional formam um dos grupos de alto risco da Hepatite C. Preocupado com essa questão, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo promove de 22 a 27 deste mês campanha gratuita para detecção do Vírus da Hepatite C em vários pontos de São Paulo. O exame também poderá ser realizado sem custos por seu cônjuge, auxiliares e TDP’ s.
A Hepatite é propagada pelo vírus VHC, transmitido quando o sangue contaminado entra na corrente sanguínea. Entre 70% a 85% das infecções pelo vírus da Hepatite C se transformam em casos crônicos, podendo até evoluir para doenças importantes, como cirrose e câncer de fígado.
Vale registrar que o CROSP oferecerá exame gratuito a todos os cirurgiões dentistas do estado nesta campanha que começa agora e se estenderá às demais regiões de São Paulo já nos primeiros meses de 2013.
" A detecção precoce amplia as chances de cura" , informa Emil Razuk, presidente do Conselho. "É um exame rápido, com resposta em menos de dez minutos. É imprescindível que todos façam; lembro que também estaremos realizando o teste para os familiares dos nossos colegas gratuitamente, assim como para auxiliares e TSP’ s" .

Dicas para evitar Hepatite C

A incidência de hepatite C pode ser reduzida pelo rastreamento adequado de doadores de sangue nas últimas décadas. Hoje, apenas 5% dos novos casos são adquiridos dessa forma. A melhor forma de prevenção reside no combate ao uso de drogas endovenosas. Ainda não há perspectiva de uma vacina eficiente. Porém, há alguns cuidados básicos de prevenção:

- Não compartilhar escovas de dentes, equipamentos dentários e lâminas de barbear
- Ter seu próprio kit de manicure e evitar compartilhar alicates de unha
- Cobrir qualquer sangramento
- Evitar o uso de drogas e o compartilhamento de seringas, agulhas, algodão...
- Descartar seringas e agulhas de forma segura

Fonte:  Jornal de Araraquara

Hepatites B e C podem causar câncer, fique atento!

A hepatite b e C podem causar o câncer hepático e a cirrose. A hepatite b tem vacina, a C não! Vale a pena se prevenir, algumas dicas do dia a dia são de extrema importância! Um teste rápido pode ser decisivo para sua saúde! Confiram:

http://globotv.globo.com/rede-globo/bem-estar/t/edicoes/v/teste-rapido-identifica-hepatite-c/2197756/

Lembrando: formas de contágio da Hepatite C

Nunca é pouco lembrar da gravidade da Hepatite C, o vídeo é simples e bem esclarecedor!

domingo, 14 de outubro de 2012

Entrevista no Revista BHNews

Fomos convidadas, eu e Dra Rosângela Teixeira,  para falarmos sobre a hepatite C no programa Revista BHNews, com a simpática  Angélica Hodge. Dra Rosângela fala de maneira clara sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento das hepatites, vale a pena conferir. Desculpem-me pela demora em postar. 



domingo, 26 de agosto de 2012

Concurso do Ministério da Saúde!




Concurso cultural Arte, Prevenção e Hepatites Virais para Tatuadores e Manicures.


HEPATITES AMEAÇAM MANICURES E TATUADORES



O Ministério da Saúde alerta que cerca de 33 mil novas pessoas são infectadas por ano no Brasil por hepatites virais. Manicures e tatuadores são os mais vulneráveis à hepatite.

De olho na proteção dessas pessoas, o Ministério da Saúde abriu o concurso cultural Arte, Prevenção e Hepatites Virais para Tatuadores e Manicures.

As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de setembro. Os prêmios vão de televisões a quantias de R$ 2 mil e R$ 5 mil. O edital está disponível na internet, no site do Ministério da Saúde.

De acordo com o Ministério, tatuadores e manicures trabalham direto com instrumentos cortantes e perfurantes, sob constante risco de contato com sangue de clientes.

Atualmente, existem três principais tipos identificados de hepatite, uma doença do fígado: A, B e C. Entre 1999 e 2011, foram registrados 120 mil casos da hepatite B e 82 mil da C. A hepatite A tem tido queda de incidência, com 3,6 mil casos em 2011.

De acordo com a médica infectologista do Hospital Universitário de Brasília (HUB), Celeste Silveira, muitas pessoas contraem a hepatite A e não sabem que estão contaminadas. Celeste explicou que o principal tratamento é repousar, para estimular as defesas do organismo.

As hepatites B e C são transmitidas sexualmente ou pela via sanguínea. O contágio é feito por meio de sexo sem preservativo e do uso de materiais não esterilizados e de uso compartilhado – como agulhas, alicates e instrumentos cirúrgicos e odontológicos.

Os principais sintomas são febre, icterícia (aspecto amarelado na pele e nos olhos) e mal-estar. A faixa etária mais atingida por esses tipos é entre 20 e 39 anos.

A principal diferença entre os tipos B e C de hepatite é o risco de a doença se tornar crônica. Os sintomas são semelhantes, assim como o tratamento, feito com imunomoduladores – como o interferon – e outros antivirais administrados concomitantemente.

Inscrições no site: www.aids.gov.br/artehepatites

Fonte: BHAZ.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Atualização no andamento das pesquisas mais promissoras na hepatite C

Novos medicamentos, mais avançados que os inibidores de proteases boceprevir e telaprevir se encontram em desenvolvimento, os quais por apresentarem potencia aumentada e diferentes perfis de resistência viral estão sendo chamados de uma segunda geração de inibidores de proteases. A seguir, como simples atualização, apresento um breve resumo de artigo publicado no "Journal of Viral Hepatitis" sem quaisquer comentários da minha parte.

TMC435 - É um potente inibidor da protease em desenvolvimento conjunto das empresas Tibotec, Medivir Pharmaceuticals, Janssen. Já se encontra na fase 2-a, de pacientes recebendo o primeiro tratamento e, também, pacientes em retratamento infectados com o genótipo 1. Os pacientes foram randomizados em dois grupos com um total de sete braços.

Asunaprevir - Em pesquisa da Bristol-Myers Squibb se encontra em fase 2-a em dois estudos clínicos, utilizado em um deles em associação a outra droga em pesquisa, o daclatasvir, sendo uma das promessas para tratamento sem utilização do interferon.

BI-201335 - Em desenvolvimento pela Boehringer se encontra atualmente em um dos braços já na fase 3 das pesquisas. É utilizado na forma de uma dose oral ao dia em combinação com interferon peguilado e ribavirina.

ACH-1625 - Potente inibidor da protease desenvolvido pela empresa Achillion Pharmaceuticals em estudos na fase 1-b demonstrou conseguir reduzir rapidamente a carga viral.

Danoprevir - Em pesquisa pela Roche e InterMune Pharmaceuticals oferece possivelmente a esperança de vir a ser um dos possíveis tratamentos sem necessidade da utilização do interferon.

Vanoprevir - Da Merck, tem demonstrado atividade pré-clínica significativa contra os genótipos 1 e 2 da hepatite C.

MK-5172 - Da Merck, conforme os primeiros resultados das pesquisas parece ser um inibidor da protease com atividade nos genótipos 1 e 3 da hepatite C.

ACH-2684 - Da Achillion Pharmaceuticals, mostra nas pesquisas inibição da replicação em todos os seis genótipos da hepatite C.

Daclastavir - Da Bristol-Myers Squibb é um potente inibidor da fração NS5A do vírus, de uso oral. Encontra-se na fase 2-a em combinação com o Asunaprevir.

ACH-2928 - Da Achillion Pharmaceuticals apresenta alta potencia antiviral, se encontrando na fase 1 dos ensaios clínicos.

RG-7128 e 7128 - Estudos conjuntos da Roche e Gilead mostram que na fase 1 da pesquisa demonstram serem drogas seguras e toleráveis. Estudos na fase 2-b em combinação com interferon peguilado e ribavirina se encontram em andamento.

PSI-7977 - Da Gilead se encontra em andamento a fase 2-b sendo utilizado em combinação com interferon peguilado e ribavirina, incluindo 300 pacientes nos Estados Unidos. 

Fonte: Carlos Varaldo - Grupo Otimismo 

Dois novos remédios na rede pública para hepatite C

Telaprevir e boceprevir serão usados por pacientes com cirrose 



Pacientes com hepatite C terão acesso a duas novas drogas na rede pública em 2013, anunciou o ministério da Saúde. O telaprevir e boceprevir serão usados por pacientes com cirrose e fibrose avançadas, população estimada em 5.500 pessoas.

As duas drogas alcançam até 80% de eficácia, contra os cerca de 40% de sucesso da medicação usada hoje.


Dados da doença
A hepatite designa qualquer inflamação do fígado que pode acometer pessoas de ambos os sexos e faixas etárias. Pode ser causada por diversos fatores: vírus (A,B,C, D e E), infecções, abuso de álcool, medicamentos ou drogas, doenças autoimunes. O tratamento pode ser feito à base de remédios aliados a uma dieta pobre em gordura e rica em carboidratos. Entretanto, em sua forma aguda, não existe tratamento.

Dados do ministério indicam que há cerca de 1,5 milhão de brasileiros infectados pelo vírus da hepatite C, responsável por 70% das hepatites crônicas, 40% dos casos de cirrose e 60% dos cânceres primários de fígado. Da infecção até a fase da cirrose hepática, a doença pode passar despercebida por até 30 anos.

Cerca de 33 mil novos casos de hepatites virais são notificados a cada ano no Brasil. O maior número de infecções nos últimos 14 anos é de hepatite B, totalizando 120 mil casos entre 1999 e 2011.

Os dados apontam ainda que a região Sudeste concentra a maioria das notificações da hepatite B (36,3%), seguida pelo Sul (31,6%). A relação sexual, de acordo com a pasta, é a forma predominante de transmissão (52,7%). A doença atinge principalmente a faixa etária de 20 a 39 anos.

No mesmo período, foram registrados 82 mil casos da hepatite C no País. A maior parte das pessoas infectadas vive nas regiões Sul e Sudeste (90%), com destaque para os Estados de São Paulo e do Rio Grande do Sul, com 56,9% e 13%, respectivamente.

A taxa de incidência da hepatite A vêm caindo significativamente desde 2006. Em 2005, quando ocorreu o ápice da doença, eram 11,7 mil infectados para cada 100 mil habitantes, enquanto que a taxa foi 3,6 mil em 2011. A região Norte aparece com a maior incidência (15,6), seguida pelo Sudeste (1,5). As crianças com 5 anos ou mais são as mais afetadas (36,8%).

A hepatite D acomete somente pessoas que já têm o tipo B da doença. Entre 1999 e 2011, foram notificados 2.197 casos, sendo a maioria na região Norte (76,4%), com destaque para o Amazonas (37%) e o Acre (29,3%).

Fonte: Ministério da Saúde

Eu não poderei fazer o tratamento com Telaprevir e boceprevir , porque graças a Deus não tenho nenhuma lesão no fígado. Fica nossa torcida para aqueles pacientes que receberão, torço para que o tratamento seja eficaz e que consigam a cura. :D

sábado, 28 de julho de 2012

28 de JULHO - HOJE É O DIA MUNDIAL DE COMBATE ÀS HEPATITES VIRAIS!



  • Para o Presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH), as hepatites virais são as maiores endemias mundiais.
  • A SBH informa que País não está preparado para enfrentar essa epidemia grave e silenciosa.
  • Estima-se que cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo estão infectadas com o vírus da hepatite B, cuja transmissão também é sexual, e aproximadamente 170 milhões com hepatite C.
  • Uma a cada 12 pessoas no mundo está infectada, será que você não é o número 12?
  • o Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais (28 de julho) é uma importante data para falar de uma das doenças que mais matam em todo o mundo.
  • A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 2 bilhões de pessoas tenham sido infectadas pelas hepatites virais e cerca de um milhão morrem em virtude da doença todos os anos.
  • Faça o teste, é simples, quanto mais rápido o diagnóstico maior a chance de cura.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Brasil registra cerca de 33 mil novos casos de hepatites virais por ano


Levantamento divulgado hoje (25) pelo Ministério da Saúde indica que cerca de 33 mil novos casos de hepatites virais são notificados a cada ano no Brasil. O maior número de infecções nos últimos 14 anos é por hepatite B, totalizando 120 mil casos entre 1999 e 2011.
Os dados apontam ainda que a Região Sudeste concentra a maioria das notificações da hepatite B (36,3%), seguida pelo Sul (31,6%). A relação sexual, de acordo com a pasta, é a forma predominante de transmissão (52,7%). A doença atinge principalmente a faixa etária de 20 a 39 anos.
No mesmo período, foram registrados 82 mil casos da hepatite C no país. A maior parte das pessoas infectadas vive nas regiões Sul e Sudeste (90%), com destaque para os estados de São Paulo e do Rio Grande do Sul, com 56,9% e 13%, respectivamente.
A taxa de incidência da hepatite A vêm caindo significativamente desde 2006. Em 2005, quando ocorreu o ápice da doença, eram 11,7 mil infectados para cada 100 mil habitantes, enquanto que a taxa foi 3,6 mil em 2011. A Região Norte aparece com a maior incidência (15,6), seguida pelo Sudeste (1,5). As crianças com 5 anos ou mais são as mais afetadas (36,8%).
A hepatite D acomete somente pessoas que já têm o tipo B da doença. Entre 1999 e 2011, foram notificados 2.197 casos, sendo a maioria na Região Norte (76,4%), com destaque para o Amazonas (37%) e o Acre (29,3%).
Fonte:  Agência Brasil
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Menores de 29 anos devem se vacinar contra a Hepatite B

Dia Mundial contra as Hepatites Virais: 28 de julho

Sábado, 28 de julho, será o Dia Internacional de Combate às Hepatites Virais. A ideia é chamar a atenção dos países sobre a importância da conscientização e do entendimento da população sobre essas doenças virais que provocam inflamação no fígado.
Estima-se que cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo estão infectadas com o vírus da hepatite B, cuja transmissão também é sexual, e aproximadamente 170 milhões com hepatite C.
A Hepatite é uma inflamação no fígado, órgão responsável por filtrar as substâncias nocivas do organismo. É uma doença que pode ter várias causas: drogas como o álcool e medicamentos e, principalmente por vírus. As de maior relevância no Brasil são as hepatites A, B e C. A hepatite A, em geral, tem um curso benigno e sem repercussões mais graves. Raramente evolui para casos com necessidade de transplante de fígado. A hepatite B pode requerer acompanhamento e tratamento devido ao risco de cirrose e câncer primário do fígado, mas não sempre. Já a hepatite C é silenciosa, isto é, os portadores geralmente não apresentam qualquer manifestação clínica.
Em grande parte dos casos, as hepatites virais são doenças silenciosas, o que reforça a necessidade de ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam os vários tipos de hepatites. Geralmente, quando os sintomas aparecem à doença já está em estágio mais avançado. E os mais comuns são: febre, fraqueza, mal-estar, dor abdominal, enjoo/náuseas, vômitos, perda de apetite, urina escura (cor de café), icterícia (olhos e pele amarelados), fezes esbranquiçadas (como massa de vidraceiro).
Hepatite B
A Hepatite do tipo B é uma doença infecciosa cujo vírus VHB está presente no sangue, no esperma e no leite materno, sendo considerada uma doença sexualmente transmissível. As vias de transmissão são: por relações sexuais sem camisinha com uma pessoa infectada, da mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação, ao compartilhar material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos), de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou de confecção de tatuagem e colocação de piercings, por recepção de sangue contaminado.
A maioria dos casos de hepatite B não apresenta sintomas. Mas, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de um a seis meses após a infecção. O diagnóstico da hepatite B é feito por meio de exame de sangue específico.
Previna-se
Basta tomar as três doses da vacina, usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings. O preservativo está disponível na rede pública de saúde. Além disso, toda mulher grávida precisa fazer o pré-natal e os exames para detectar a hepatites, a AIDS e a sífilis. Esse cuidado é fundamental para evitar a transmissão de mãe para filho.
Vacina contra a Hepatite B
Atualmente, o Sistema Único de Saúde disponibiliza gratuitamente vacina contra a hepatite B em qualquer posto de saúde. Mas, é necessário: ter até 29 anos; pertencer ao grupo de maior vulnerabilidade (independentemente da idade) - gestantes, trabalhadores da saúde, bombeiros, policiais, caminhoneiros, manicures, populações indígenas, doadores de sangue, gays, lésbicas, travestis e transexuais, profissionais do sexo, usuários de drogas, portadores de DST. A imunização só é efetiva quando se toma as três doses, com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e de seis meses entre a primeira e a terceira dose.

EVENTOS SOBRE HEPATITES VIRAIS EM SERGIPE:
SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO EM HEPATITES VIRAIS SOBRE PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO LABORATORIAL E TRATAMENTO DIRIGIDO AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE.
DATA: 26 de julho 2012
LOCAL: Centro de Convenções - CIC (ao lado do Teatro Tobias Barreto)
HORÁRIO: 08 às 12 h
OFICINA PARA PROFISSIONAIS DE BELEZA E TATUADORES SOBRE AS HEPATITES VIRAIS E SUAS INTERFACES COM PROFISSIONAIS DE SALÃO DE BELEZA E STÚDIOS DE TATUAGEM E BODY PIERCING, COM DISPONIBILIZAÇÃO DA VACINA CONTRA A HEPATITE B.
DATA: 30 de julho 2012
LOCAL: Centro de Convenções - CIC (ao lado do Teatro Tobias Barreto)
HORÁRIO: 14 às 17 h

Fonte: Infonet - Almir Santana

sábado, 21 de julho de 2012

Ipsemg realiza campanha contra Hepatite C


O Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) realiza entre os dias 23 e 27 de julho, no Centro de Especialidades Médicas - Rua Domingos Vieira, 488 - Santa Efigênia, em Belo Horizonte, de 8h as 18h, uma campanha para detecção do vírus da Hepatite C, uma doença virótica, de evolução lenta e silenciosa que, se não for diagnosticada precocemente e tratada, pode causar complicações das funções hepáticas, cirrose e câncer de fígado.

Durante a campanha, os beneficiários do Ipsemg vão fazer o teste para verificar a presença de anticorpos do HVC. O exame é feito com uma gota de sangue. Se o resultado for positivo, o beneficiário será encaminhado diretamente para o médico especialista (sem a necessidade de realizar previa marcação de consultas), que pedirá os exames complementares de diagnóstico necessários e iniciará o tratamento. O resultado do teste será liberado em cinco minutos e os beneficiários têm a garantia do sigilo.

A Organização Mundial de Saúde estima que cerca de 170 milhões de pessoas em todo o mundo deve estar infectada com o vírus (VHC), que foi identificado em 1989. No Brasil, a estimativa é de que haja aproximadamente três milhões de portadores do vírus da Hepatite C, que é transmitido, na maioria dos casos, pelo contato com sangue contaminado, por meio de materiais perfuro cortantes como agulhas, alicates de unha, piercings, entre outros. A doença também pode ser transmitida por via sexual e de mãe para filho. Para fazer o teste de detecção da Hepatite C, é necessário apresentar o Cartão de Beneficiário do Ipsemg.

Fonte: Jornal Agora.

28 de julho é o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais

Os diferentes tipos da doença,  saiba como se prevenir.

No dia 28 de julho comemora-se o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, que tem como objetivo melhorar a conscientização da população sobre o vírus da hepatite e quais as suas consequências. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano mais de dois bilhões de pessoas são infectadas por hepatites virais e cerca de um milhão morrem em decorrência da doença.

A hepatite é caracterizada por uma inflação no fígado, órgão que funciona como filtro do organismo. Segundo a hepatologista do Hospital e Maternidade São Luiz, Débora Dourado, o diagnóstico da doença é feito por meio de exame de sangue, para identificar um aumento significativo das enzimas do fígado devido à destruição do tecido hepático. O diagnóstico também pode ser obtido a partir da sorologia, que verifica o tipo de hepatite, e da biopsia do fígado, indicada para pacientes que sofrem de hepatite há mais de seis meses. Os principais sintomas são pele amarelada (icterícia), febre, enjoos, urina escura e fezes claras.

As cinco variações da doença: Hepatite A - Pode ser transmitida pela ingestão de água ou alimentos contaminados. Uma vez que não existe uma medicação específica para esse tipo de hepatite, a definição do tratamento varia conforme os sintomas, como febre e enjoos, com curta duração. Há chances de cura em 99% dos casos.

Hepatite B - É transmitida por meio de contato sexual, transfusão de sangue, via placento-fetal, ou seja, da mãe para o bebê, e pelo compartilhamento de agulhas, seringas e materiais cortantes, como alicates de unha e barbeador. “Até 50% dos casos de hepatites B podem se tornar crônicos, evoluindo para cirrose ou câncer de fígado”, explica a especialista. “Em outros casos, a hepatite pode ser resolvida com tratamento sintomático, que é feito de acordo com os sintomas do paciente”.

Hepatite C - Do tipo viral, a hepatite C pode ser adquirida em transfusão de sangue e, assim como a hepatite B, é possível ser transmitida por objetos cortantes, utilizados por mais de uma pessoa. Essa variação da doença também pode acarretar em câncer de fígado ou cirrose e o tratamento varia conforme os sintomas. A gravidade desse tipo de hepatite é identificada conforme os exames de sangue e biopsia realizados com o paciente. A Hepatite C também pode evoluir para cirrose ou câncer de fígado.

Hepatite D - Manifesta-se em pessoas portadoras da hepatite B. Os sintomas dessa patologia são náuseas, mal-estar e icterícia (pele amarelada). O paciente com essa variação da hepatite tem maiores chances de desenvolver a forma aguda da doença e precisar de transplante de fígado.

Hepatite E - Muito semelhante ao quadro clínico da hepatite A, é do tipo não crônico e se manifesta, principalmente, em lugares com saneamento básico precário, por conta da contaminação da água e de alimentos. Raramente esse tipo de hepatite é transmitido diretamente de uma pessoa para a outra.

Segundo a especialista, além de receber a vacina contra a doença, é importante seguir algumas orientações para evitar o contágio: ingerir somente água tratada e alimentos higienizados, praticar sexo sempre com proteção, não ingerir medicamentos sem orientação médica e evitar compartilhar seringas e materiais cortantes são algumas dicas essenciais. “O contágio pode acontecer de maneira simples, até mesmo na manicure, por isso o ideal é ter um alicate de uso único e sempre esterilizado”, explica a médica.

Fonte: Portal Fator Brasil.

domingo, 15 de julho de 2012

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Vou sorrir, vou ficar e lutar. :D

Hoje tive consulta no Hospital das Clínicas, fui saber qual seria o meu tratamento. Não fiquei muito feliz com o que Dra Rosângela me disse, não poderei fazer o tratamento com a nova medicação (os inibidores de proteases Boceprevir e Telaprevir) que poderiam me dar uma chance de cura de até 80%, segundo o que tenho lido sobre o medicamento.

Sem esse novo tratamento minhas chances, com o medicamento convencional, seriam em torno de 45% a 60%. Não vou mentir, estou triste, acho que todos que tem o vírus deveriam ter a mesma chance de cura, afinal não é isso que diz a nossa Constituição? "Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação".

O que me foi dito é que essa nova medicação só será liberada para pacientes com fibroses no fígado, entendo que essas pessoas tenham prioridade, afinal necessitam de uma resposta mais imediata de cura, graças a Deus meu fígado está ótimo, tenho 33% de esteatose hepática (gordura no fígado), minha carga viral é muito alta, em torno de quase 3 milhões,  mas estou muito bem...mas  não posso esconder minha decepção. Estava muito animada com a nova medicação :(

Vejam nessa matéria do Grupo Otimismo a diferença entre os tratamentos: http://hepato.com/p_pesquisas/comparacao_tratamentos_2012_05_14.html

Provavelmente meu tratamento começará no início de 2013, até lá tenho que baixar meu triglicérides e emagrecer mais, o colesterol também precisa baixar mais um pouco... tenho que estar muito bem fisicamente para ter uma resposta melhor ao tratamento. Vou começar a fazer um exercício aeróbico, acho que spinning... Dra Rosângela me sugeriu pilates, mas acho tão parado, mas vou ver se me animo rs

Bem, a vida segue...logo logo essa tristeza passa e tenho muito trabalho pela frente, não tenho tempo pra baixo astral, e confesso, durante o tempo em que escrevia esse post, falava ao mesmo tempo com alguns amigos queridos no facebook, e já estou me sentindo melhor, obrigada meus amigos por me darem tanta força, tanto carinho e por serem tão presentes na minha vida. ;)

E como disse Cora Coralina:  "Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir."

E eu decido: Vou sorrir, vou ficar e lutar. :D


Amo essa música e a dedico a todos os meus amigos <3

Teste NAT detecta vírus antes de anticorpos

Médicos alertam para necessidade de acelerar implantação de teste que detecta vírus antes de anticorpos

Apesar de o sangue usado em transfusões no país ser considerado seguro, médicos alertam para a necessidade de acelerar o processo de implantação do teste NAT, sigla em inglês para Teste de Ácido Nucleico, na rede pública de saúde. O teste é eficaz para detectar a presença dos vírus HIV e da hepatite C antes de o organismo ter criado anticorpos contra esses vírus e, assim, evitar a transmissão de doenças nas transfusões.

O alerta foi feito no Congresso Brasileiro de Hematologia e Hemoterapia – Hemo 2011, que começou hoje (10) e vai até domingo (13), na capital paulista.

Com o NAT, o que se procura no sangue doado são partículas virais, que podem ser detectadas muito antes que os anticorpos o façam. “Atualmente, o que procuramos no sangue doado e que será transfundido para o doente são anticorpos, que são dirigidos contra esses vírus com os quais o doador pode ter sido infectado antes da doação. A formação desses anticorpos demora alguns dias, semanas ou até meses. De modo que, se eu utilizar um sangue que demonstra a ausência do anticorpo, esse sangue poderá já conter partículas dos vírus, mas ainda o teste ser negativo porque o anticorpo não foi formado”, explicou o presidente do congresso, José Orlando Bordim.

De acordo com Bordim, o teste custa caro e está em fase de implementação nos hemocentros brasileiros. O NAT, segundo o médico, pode trazer um índice de segurança de quase 100% para as transfusões. “Nós estamos quase lá, o mundo está quase lá. Mas nem nos Estados Unidos e na Europa o sangue está isento de qualquer nível de risco. Existe um risco residual que são aquelas situações em que, fazendo todo os testes disponíveis até hoje, ainda não é possível detectar alguma infecção”.

Fonte: Flávia Albuquerque -Repórter da Agência Brasil 
Edição: Lana Cristina

Hospital do Rio faz campanha para conscientizar população sobre riscos da hepatite C

Em comemoração ao Dia Mundial de Luta contra a Hepatite C, no próximo dia 28, o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, zona norte da capital fluminense, promove a partir de hoje (12) a campanha Procura C, com o objetivo de divulgar os riscos da doença. Durante a ação, serão feitos exames para identificação do vírus, cujo resultado sai em apenas dois minutos.

De acordo com o hospital, nas duas campanhas realizadas em abril e maio deste ano, foram feitos 3,1 mil testes, sendo que 14 pessoas apresentaram resultado positivo. A expectativa desta edição, que vai até o dia 25, é que diariamente cerca de 600 pessoas façam os exames e recebam orientações sobre a doença. O Hospital Ronaldo Gazolla se destaca no município em números de identificação da hepatite C, chegando a receber pacientes de algumas cidades da Baixada Fluminense.

Segundo o médico gastroenterologista e coordenador da campanha, Jorge Lucena, pessoas com idade entre 40 e 60 anos apresentam maior incidência da doença. Segundo Lucena, essa faixa etária apresenta maior número de infectados por causa da maior preocupação e comprometimento das pessoas com a saúde. “A pessoa está mais consciente com a saúde. Ela não se tratava há muito tempo, aí faz vários exames e checkups, então descobre que está infectada.”

Lucena adverte que as pessoas que passaram por algum procedimento cirúrgico e precisaram fazer transfusão de sangue devem ficar atentas. Usuários de drogas ou pessoas que mantiveram relações sexuais sem preservativo também devem procurar um hospital e fazer o exame para identificação do vírus.

O coordenador da campanha pede ainda que haja um comprometimento maior das autoridades e de setores da sociedade no que diz respeito à divulgação de informações sobre o controle e a prevenção da doença. “A gente que trabalha com essa parte hepática gostaria de ter um programa de saúde mais forte, com mais publicações e assim chamar as pessoas para conhecer os perigos da doença”, destacou.

A hepatite C é uma inflamação do fígado causada por um vírus transmitido por meio do contato com sangue contaminado. Dependendo da intensidade e do tempo de duração, pode levar à cirrose e ao câncer de fígado. Segundo Lucena, a doença tem cura e o tratamento, que é feito com remédios, pode durar até 72 semanas.

Fonte: Edição: Juliana Andrade- Agência Brasil

quarta-feira, 11 de julho de 2012

12 hábitos para viver mais, com dicas de um geriatra

Assistir menos televisão e manter bons relacionamentos influenciam na longevidade, como explica o geriatra Ronaldo Piovezan.

Viver muito e com saúde é o que mais desejamos. Por isso, iremos enumerar de forma descontraída, neste primeiro artigo de minha autoria, alguns aspectos fundamentais que poderão ajudar a todos que desejarem uma vida longa e feliz. São eles:


1. Procure nascer em uma família longeva. Não há como escapar de nossas raízes genéticas. Hoje sabemos que a herança proveniente dos genes de nossos pais não é o aspecto mais importante para que tenhamos uma vida saudável. Porém, aqueles que têm uma genética favorável para uma vida mais longa, caso sigam os pressupostos de um bom estilo de vida, conseguirão melhores resultados. Vale lembrar ainda que a genética não resolve, ou seja, não adianta se seus pais viveram mais de 100 anos e você é sedentário, fuma, bebe e se alimenta mal. Não há gene que sobreviva a tamanho descuido com a saúde.

2. Jamais fume! Ou pare logo após terminar de ler essa frase…

3. Somente se exercite nos dias em que você respira! Isto é, exercite-se todos os dias. Não se preocupe tanto em como ou quanto se movimentar. Primeiro, procure fazê-lo todos os dias de sua vida. Cerca de 40 a 60 minutos de uma atividade que possa fazer você suar já são suficientes para ter uma vida mais longa e saudável.

4. Fuja das dietas. É isso mesmo: alimente-se de forma saudável sempre, em todas as refeições ou ocasiões. Momentos singulares e sacrificantes que envolvam restrições calóricas provocam desânimo, pouca produtividade, infelicidade e, por último, desistência. Viver é uma questão de hábito. Quando você se alimenta corretamente, mesmo que não saiba disso, então você estará seguindo uma alimentação saudável.

Veja aqui dicas de uma psicóloga para manter o equilíbrio emocional na velhice

5. Não ganhe peso. São poucas as pessoas, a maioria em estado de doença, que não podem seguir essa recomendação. Muitos precisam ir além e deverão perder alguns quilos. Para aqueles que conseguirem, seguirá a regra absoluta: jamais volte a ganhar peso!

6. Se beber não dirija e, se quiser viver bem e muito, beba com moderação. O consumo moderado de bebidas alcoólicas pode trazer benefícios à saúde. Porém o consumo moderado significa: o máximo de 2 doses diárias para homens e 1 dose diária para mulheres. E nada mais que isso.

7. Consulte um médico quanto a avaliações e exames preventivos: glicemia, colesterol, teste ergométrico, densitometria óssea, entre outros, são exames que seu médico pode solicitar para a prevenção de doenças. O exame clínico para a medida de pressão arterial, análise de aspectos da pele e avaliação de tiróide, coração, pulmões e intestinos, por exemplo, podem encontrar uma série de doenças “silenciosas”. As mulheres devem sempre fazer a consulta periódica a seu ginecologista.

8. Aprimore seus relacionamentos: ter amigos e estar próximo de familiares são aspectos importantes para a nossa saúde. Não podemos desprezá-los. Tenha momentos agradáveis com as pessoas. Não perca tempo com quem é desagradável. Fique longe de quem não faz você se sentir bem.

9. Pratique algo por prazer: tenha momentos para você, longe do trabalho ou de outras obrigações. Pode ser uma leitura, escutar música, ou até mesmo fazer aquele curso de arco e flecha que você sempre sonhou. Vivencie sua individualidade, pelo menos por um momento, mesmo que pareça ser excêntrica! Caso você encontre algum louco que lhe acompanhe, ainda melhor.

10. Evite assistir TV com frequência: existem pesquisas que comprovam que assistir TV pode estar relacionado com solidão e infelicidade. A maioria dos programas de maior audiência estão direcionados para noticiários, que sempre apresentam catástrofes, mortes ou assuntos desagradáveis, ou para celebridades, cujas as vidas não estão melhores que as nossas. Pense nisso…

11. Não torne grandes os fatos pequenos: normalmente as nossas reações emocionais podem ser assustadoramente maiores que os acontecimentos. Fique longe de dramas sem sentido. Viva um dia de cada vez.

12. Não se culpe se não conseguiu seguir uma vida saudável até agora: acredite, nunca é tarde para começar, sempre é cedo para desistir!

Fonte: Ronaldo Demonte Piovezan. Médico Geriatra pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP e pela Sociedade Brasileira de Geriatria. Mestre em Ciências pela UNIFESP. Atua nas áreas de clínica geral, envelhecimento, longevidade, nutrição e geriatria. Site: www.atendimentoemgeriatria.com.br

Nova vacina!

Ministério da Saúde inclui nova vacina em calendário infantil.
Chamada de pentavalente, a vacina reúne em uma única dose a proteção contra cinco doenças.





A partir de agosto, a vacina pentavalente estará disponível em toda a rede pública de saúde para bebês de dois, quatro e seis meses de idade. Com apenas uma dose, a nova vacina vai proteger as crianças contra cinco doenças (difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo B e hepatite B). Atualmente, essa imunização é oferecida em duas vacinas separadas, ou seja, a tetravalente e a vacina contra a hepatite B.

O ministro da Saúde Alexandre Padilha reforça os benefícios gerados com a inclusão da pentavalente:

— As vacinas combinadas possuem vários benefícios, entre eles o fato de reunir, em apenas uma injeção, vários componentes imunobiológicos. Além disso, os pais ou responsáveis precisarão ir menos aos postos de vacinação, o que poderá resultar em uma maior cobertura vacinal.

A implantação da pentavalente no calendário deve gerar uma economia de R$ 700 mil ao ano, devido à redução no preço da vacina, além da diminuição do custo de operacionalização (transporte, armazenamento, seringas e agulhas).

Com o novo esquema, além da pentavalente, a criança manterá os dois reforços com a vacina DTP (difteria, tétano, coqueluche). O primeiro a partir dos 12 meses e o segundo entre 4 e 6 anos. Mesmo assim, os recém-nascidos devem continuar recebendo a primeira dose da vacina hepatite B nas primeiras 12 horas de vida para prevenir a transmissão vertical.

No prazo de quatro anos, o Ministério da Saúde deverá transformar a pentavalente em heptavalente, com a inclusão das vacinas inativada poliomielite e meningite C conjugada.

Fonte:Fabiana Grillo, do R7 Notícias.

Como alargar seu sapato!


Bom... eu disse que daria algumas dicas aqui, afinal, eu tenho hepatite C mas isso não me impede de viver como uma mulher qualquer! :D
Quem já não comprou aquele sapato lindo e quando calçou pela primeira vez teve vontade de chorar porque apertaram? Nossa, nada pior que sapatos machucando os pés, o mau humor é inevitável, aquela tão esperada festa passa a ser um suplício. Pois bem, aí vai uma dica para você não ficar sentada com os pés embaixo da mesa, descalços ;).

Siga as etapas:

Seu sapato, saco de zip de dois tamanhos: menor para dentro do sapato e maior para ir para o freezer!
Coloque o zip menor com um pouco de água dentro do sapato, e puxe um pouquinho para fora, de forma que a água fique toda na área que precisa ser alargada.


Em seguida, pegue um zip maior e feche bem com os sapatos dentro. 

  
Leve ao  freezer!


Depois de algumas horas ou o tempo que você achar necessário, dependendo do quão apertado seu sapato esteja, volte lá e retire o zip do freezer.


Gelo dentro, ideal para termos, enfim, nosso dia de Cinderella, o sapato vai caber!


“Formas” retiradas, agora é só calçar e se esbaldar!


domingo, 8 de julho de 2012

Álcool, cigarro e maconha podem acelerar o dano hepático em portadores de hepatite C

Estudo publicado no Journal of Hepatology pesquisou os fatores ambientais e culturais que podem estar associados a uma maior velocidade na progressão do dano causado ao fígado pelo vírus da hepatite C, objetivando realizar recomendações para evitar a progressão da doença a todos àqueles que não podem ser tratado ou que não respondem ao tratamento. 

Os autores relatam que muitos estudos já comprovaram que a ingestão de bebidas alcoólicas, inclusive em quantidades moderadas, resulta na aceleração da fibrogênesis com a conseqüente aceleração do grau de fibroses. 

Outros estudos demonstram que o cigarro pode aumentar a atividade necro inflamatória devido a mudanças desencadeadas por baixos níveis de oxigênio no sangue dos fumantes, aumentando dessa forma o dano ao fígado. 

Finalmente os autores observaram que o uso continuo da maconha (cannabis) também é um fator que acelera a velocidade de progressão de destruição das células hepáticas e o aparecimento de graus mais elevados de fibroses. Alertam que o grau de esteatoses e maior entre portadores de hepatite C usuários de maconha que no resto dos infectados. 

Concluem os autores que os médicos devem alertar os pacientes sobre o impacto negativo que possuem o álcool, o cigarro e a maconha sobre a expectativa futura na progressão da doença, devendo se oferecer apoio para conseguir a abstinência. 

Considero que as mesmas recomendações devem ser feitas aos portadores de hepatite B e, que os grupos de apoio aos pacientes devem ser mais insistentes nessas recomendações.

Fonte:
Carlos Varaldo
Grupo Otimismo

A Hepatite C pode causar outras doenças?

A hepatite C ataca e destrói o fígado, porém, existem outras doenças chamadas de "condições" que podem ser relacionadas com a hepatite C. Felizmente estas condições acometem um pequeno número de infectados.

Uma dessas condições é a esteatose (gordura do fígado) que é muito mais frequente entre infectados com a hepatite C do que nas pessoas que não possuem o vírus.

As mulheres infectadas com hepatite C correm o risco de desenvolverem doenças autoimunes, entre elas podemos citar:

  • Hepatite autoimune: A hepatite autoimune (HAI) é uma doença causada por um distúrbio do sistema imunológico, que passa a reconhecer as células do fígado (principalmente hepatócitos) como estranhas. A partir daí o sistema imune desencadeia uma inflamação crônica, com destruição progressiva do fígado e a formação de cicatrizes (fibrose), sendo mais comum nos infectados com hepatite B que com hepatite C. 
  • Glomerulonefrite: doença renal grave é uma inflamação do glomérulo, unidade funcional do rim formada por um emaranhado de capilares, onde ocorrem a filtragem do sangue e a formação da urina.
  • Vasculite: inflamação dos vasos sanguíneos. 
  • Crioglobulinemia: são proteínas do sangue que provocam diversos mal-estares, em especial nos dias mais frios. 
  • Porfíria cutânea tardia: A porfíria causa a formação de bolhas na pele exposta à luz solar. Este distúrbio ocorre porque uma das enzimas do fígado é inativada. Os fatores que contribuem para o seu aparecimento são o ferro, o álcool, os estrógenos e a infecção pelo vírus da hepatite C.
  • Esclerodermia: é uma doença inflamatória crônica do tecido conjuntivo, ligada a fatores autoimunes. Sua principal característica é o endurecimento (esclero) da pele (dermia), que se torna mais espessa, brilhante e escura nas áreas afetadas.
  • Síndrome de Sjögren: Nesta síndrome o sistema imunológico do corpo tem como alvo principal às glândulas produtoras de muco (fluidos) destacando-se as glândulas salivares e lacrimais. Este ataque promove uma reação inflamatória que causa destruição dos tecidos ou prejudica seu funcionamento adequado.
  • Poliartrites: causa múltiplas dores e inchaço nas articulações. 
A ocorrência dessas doenças não está diretamente relacionada com a gravidade do dano existente no fígado, podendo ocorrer em pessoas com cirrose ou naquelas com praticamente nenhuma fibrose, motivo pelo qual muitos médicos recomendam o tratamento da hepatite C já nas primeiras fases da doença (o que antes só era possível depois do paciente já apresentar danos no fígado) objetivando assim a cura, para se evitar o aparecimento dessas doenças das quais muitas são crônicas e ainda sem um tratamento efetivo disponível. 

sexta-feira, 6 de julho de 2012

FIBROSCAN


FIBROSCAN ou ELASTOGRAFIA HEPÁTICA

É um exame de imagem já liberado pela ANVISA para uso no Brasil. 
Realizado em consultório médico, não invasivo, indolor e que substitui em muitos casos a biópsia do fígado. Tem duração de cerca de 5 a 10 minutos.

Este método diagnóstico já está difundido há alguns anos na Europa em especial na França e Espanha onde já substitui a biópsia do fígado em até 60% dos casos. É de grande utilidade em vários momentos da evolução e indicação de tratamento nas doenças do fígado.


O Fibroscan vem sendo utilizado recentemente para medir principalmente a rigidez do parênquima (tecido) do fígado, o que traduz na prática provavelmente o grau de fibrose e, portanto a tendência à cirrose que o fígado apresenta.

Realização do Fibroscan

Anteriormente a única alternativa era a realização de biópsia hepática que é um método invasivo, doloroso e realizado idealmente em ambiente hospitalar. Algumas vezes é necessário realizar a biópsia hepática em centro cirúrgico. Este é um procedimento que exige além de internação de horas a dias, o uso de anestesia local e a introdução de agulha para obtenção do fragmento de tecido hepático. O médico deve ser experiente na realização da biópsia para que esta seja menos dolorosa, e também para diminuir o risco de complicação. Além disto é mais seguro que seja retirada amostra adequada e suficiente de material.

Biópsia hepática

A biópsia hepática tem ainda algumas limitações como ser contra indicada na presença de alterações de coagulação ou plaquetopenia intensa (plaquetas baixas), podem ocorrer variações entre médicos diferentes quanto ao resultado final (variações inter observador), e mesmo a possibilidade do mesmo médico concluir de forma diferente a análise da mesma lâmina de biópsia em dias diferentes, o que chamamos de variação intra-observador.

Outro problema que pode ocorrer em relação ao diagnóstico da biópsia seria coleta inadequada, ou seja, o fragmento obtido não é de tamanho suficiente para análise conclusiva (amostra insuficiente). Raramente ainda pode ocorrer até mesmo coleta de material de outro órgão com pleura ou estômago.

Material para realização de biópsia hepática

A repetição da biópsia deve ser realizada em algumas situações: Quando existe dúvida quanto à conclusão da biópsia hepática, e em algumas doenças crônicas como as hepatites virais B, C e/ou associações. Nestas últimas, se a biópsia mostrar uma doença ainda inicial com grau leve ou ausente de fibrose a biópsia também deverá ser repetida a cada 3 anos para reavaliação e monitoramento da evolução da doença e necessidade atual de tratamento específico.

A biópsia pode ter como complicações: Hemorragias, perfurações, coleções (hematomas, abscesso), infecções e até demandar às vezes cirurgia para tratamento de suas complicações.

O material obtido através de uma excelente biópsia hepática representa na verdade apenas 1/50.000 da totalidade do tecido de fígado. Portanto o fragmento pode mostrar uma região mais afetada ou menos afetada pela doença de base, a isto chamamos de falso positivo ou falso negativo do exame.

Já o Fibroscan avalia 1/500 da totalidade do tecido hepático, portanto uma porção maior do órgão em relação à biópsia.

O exame já está em uso na Europa há alguns anos e agora já pode ser realizado aqui no Brasil.

(Dra. Mônica Salum Valverde Borsoi Viana- Gastro-Hepatologista).


**Existem casos nos quais a biópsia do fígado será sempre necessária, a critério do médico, por ser ainda o melhor método para a avaliação do estado do fígado!


**Infelizmente ainda não é possível realizar o exame no Hospital das Clínicas em Belo Horizonte, o hospital ainda não possui o aparelho! :(



quinta-feira, 5 de julho de 2012

Música para relaxar :D

Hoje peguei o resultado da minha biópsia, e como sou "pouco" curiosa corri pra internet pra tentar decifrá-lo, mas foi em vão, não entendi nadinha. Minha próxima consulta é dia 12/07/12, então até lá, vou ouvir muita música pra me distrair e não ficar ansiosa!  Adoro Arctic Monkeys, espero que gostem ^^




Iniciativa Bacana

Que bom que temos pessoas sérias, com trabalhos que levam informação e prevenção sobre as hepatites virais, parabéns a vocês do C tem que saber C tem que Curar!!!

http://noticias.r7.com/saude/noticias/palmeiras-promove-testes-de-hepatite-c-dentro-de-estadio-em-obras-20120705.html


Hepatite C é coisa séria. Vários jogadores da Copa de 70, da seleção brasileira que conquistou o tricampeonato mundial, contraíram a doença. Hoje, eles alertam para o tratamento da doença. Veja o vídeo:




domingo, 1 de julho de 2012

28 de julho: Dia Mundial de Combate à Hepatite

O Dia Mundial de Combate à Hepatite, com o apoio da  Organização Mundial da Saúde (OMS), tem como objetivo sensibilizar a comunidade global sobre a hepatite B e a hepatite C, encorajando prevenção, diagnóstico e tratamento. Em 2012 o slogan 'Isto é a hepatite...foi atualizado para 'Isto é a hepatite...Está mais perto do que você imagina' Este vídeo é da campanha  de 2011 , vale a pena ver!




sábado, 30 de junho de 2012

Minha primeira biópsia, parte dois.

Bem, eu disse que voltaria para contar como foi, então vamos lá.
Meu marido, William, foi comigo. A biópsia é feita na mesma sala onde são realizados ultrassons. A médica me pediu que deitasse de lado com o braço direito sobre a cabeça, e disse que me daria uma anestesia de xilocaina no local da incisão da agulha. Eu disse ok.

Até então, tudo bem. Aplicou a anestesia, que dói um pouco, acho que por causa do local.
Mas gente, quando vi o TAMANHO da agulha, quase sai correndo da sala. É ENORME!!! Olhem a cara que devo ter feito quando a vi na mão da enfermeira:


Mas, eu tinha que fazer o exame, então vamos falar sério agora. Não doeu muito quando a médica fez a incisão, e foram feitas duas. Depois é que incomoda e dói um pouco mais. è preciso permanecer por no mínimo 2 horas em observação na clínica e por cerca de 1 hora deitada sobre um rolinho bem firme, comprimindo o local das incisões, para que não haja sangramentos. O ombro direito dói bastante e é normal, o termo de consentimento para se fazer a biópsia diz que isso vai mesmo acontecer. A dor no braço passa em no máximo 30 minutos, e depois que tiram o rolinho, é bem tranquilo.

Ficamos eu, uma outra mulher e um homem na sala de repouso. Os três fazendo exames por causa da hepatite: ela, hepatite autoimune; eu e o outro paciente, hepatite C.
A médica explicou que não é bom que sejamos medicados porque caso haja algum problema, como sangramento algum interno, a dor serve como um alerta, mas que se o incômodo se tornasse mais intenso e quiséssemos um analgésico ela não se oporia.

Advinhem quem pediu o medicamento? (Ele vai ler e brigar comigo, rsrs)




quinta-feira, 28 de junho de 2012

Primeira biópsia do fígado

Hoje acordei tensa. Aliás estou ansiosa a mais de uma semana. Farei hoje as 14:20 a minha primeira biópsia do fígado, estou nervosíssima. Uns dizem que dói, outros que não e eu  odeio agulhas. :(
Tenho que ficar em jejum por seis horas e hoje tem a festa junina do Grupo Operativo, as 11:30 (falarei mais dele aqui no blog) e não vou poder comer nada, sacanagem isso kkkk
Bom espero que corra tudo bem e como diz  D. Iolanda,uma grande amiga e minha segunda mãe, pensa que vai ser muito ruim, que vai doer bastante, porque dai quando você chegar lá e não for tão ruim assim, você vai pensar: Ahh era só isso??? rsrsrs
Depois volto aqui para contar como foi!

terça-feira, 26 de junho de 2012

Alerta


A Organização Mundial da Saúde estima que 1,5 milhão de pessoas morrem a cada ano por culpa das hepatites B ou C. Uma morte a cada 20 segundos!

Mais de 3 milhões de brasileiros tem hepatite C e não sabem.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que, no Brasil, a hepatite C atinge 3% da população e uma em cada 30 pessoas pode estar infectada.  Os números, quando analisada a população mundial, são ainda piores: uma a cada 12 pessoas sofre com um dos vírus que ataca o fígado. 

Sem diagnóstico e tratamentos adequados, muitos casos evoluem para a insuficiência hepática, cirrose ou câncer hepático.


Detectar a doença na fase inicial é de extrema importância, pois o tratamento medicamentoso nesta fase pode até eliminar o vírus.


Mundialmente, a hepatite C atinge 170 milhões de pessoas, número 13 vezes maior que a epidemia de AIDS.


Mais de 95% dos infectados desconhecem que estão doentes e podem conviver com sérias complicações hepáticas.



segunda-feira, 25 de junho de 2012

Dr Drauzio Varella - Matéria feita para o Fantástico



HEPATITE C

A hepatite C é causada por um vírus transmitido principalmente pelo sangue contaminado, mas a infecção também pode passar através das vias sexual e vertical (da mãe para filho). O portador do vírus da hepatite VHC pode desenvolver uma forma crônica da doença que leva a lesões no fígado (cirrose) e câncer hepático.

O VHC está largamente distribuído pelo mundo. Hoje, atinge cerca de 170 milhões de pessoas no mundo, no Brasil, há cerca de 3 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da hepatite C. Não há vacina contra a doença.

Sintomas

A hepatite C é assintomática na maioria dos casos, ou seja, o portador não sente nada após a infecção pelo vírus. Em algumas situações, pode ocorrer uma forma aguda da enfermidade que antecede a forma crônica. Nesses casos, o paciente pode apresentar mal-estar, vômitos, náuseas, pele amarelada (icterícia), dores musculares. A hepatite C é um problema significativo de saúde pública por causa do grande número de casos que evoluem para a forma crônica da doença, cerca de 80% dos pacientes. No entanto, a maioria dos portadores só percebe que está doente anos após a infecção, quando apresenta um caso grave de hepatite crônica com risco de cirrose e câncer no fígado.

Diagnóstico

O exame de escolha para diagnóstico da hepatite C é a pesquisa de anticorpos contra o vírus da hepatite C, o anti-VHC. Entretanto, muitas vezes, a enfermidade é diagnosticada durante exames de rotina ou durante a investigação de outras doenças.
Pessoas que receberam transfusões de sangue antes de 1993 devem fazer o teste anti-VHC porque, antes dessa data, o sangue das transfusões não era testado nem se conhecia o vírus.

A descoberta do vírus C em 1989 permitiu o desenvolvimento de testes para identificar anticorpos específicos. Assim, em 1992, um teste para identificação do anticorpo do VHC foi disponibilizado, fato que aumentou a segurança para os receptores de sangue, uma vez que todas as bolsas de sangue passaram a ser testadas.


Tratamento

O tratamento consiste na combinação de interferon (substância antiviral produzida por nosso organismo e que combate o vírus da hepatite C) injetável três vezes por semana associado a uma droga (ribaveriva) administrada por via oral por um tempo que varia entre seis meses e um ano. Esses medicamentos são distribuídos gratuitamente pelo SUS.

Quando não há cirrose instalada, as chances de eliminação total do vírus do organismo variam entre 30% e 70%, dependendo do tipo de vírus, que pode pertencer a dois genótipos: 1 ou não-1.

No início do tratamento, os sintomas são semelhantes aos de uma gripe forte: dores no corpo, náuseas, febre. Perda de cabelo, depressão, vômitos, emagrecimento são outros sintomas possíveis. Ascite (barriga d’água), cansaço extremo, confusão mental podem ser sintomas do estado avançado da doença.

A cura é definida pela ausência de vírus no sangue seis meses depois do terminado o tratamento. As chances variam entre 40% a 60%, dependendo do tipo de vírus.

Os genótipos, que são os subtipos do vírus, são considerados fatores importantes na resposta ao tratamento e podem ser classificados em: 1a, 1b, 2a, 2b, 3, 4, 5a, 6a. Alguns genótipos têm distribuição em todo o mundo (1a, 1b, 2a, 2b), enquanto outros são somente encontrados em regiões específicas (5a e 6a). No Brasil, encontramos os genótipos 1a, 1b, 2a, 2b e 3, com predominância do genótipo 1 sobre os genótipos não-1 (60% e 40% respectivamente). O genótipo 1 tende a responder de maneira mais difícil ao tratamento que os demais (genótipos não-1).


Recomendações


* Fique longe das bebidas alcoólicas, se é ou foi portador do VHC;

* Não utilize drogas injetáveis;

* Certifique-se de que todo o material utilizado para coleta de sangue seja descartável;

* Verifique se agulhas ou qualquer outro objeto que entre em contato com sangue é descartável ou está devidamente esterilizado;

* Leve seu próprio material quando for à manicure;

* Se quiser engravidar ou estiver grávida, faça o teste para saber se é portadora do vírus da hepatite C;

* Só faça sexo com preservativo;

* Tome as vacinas contra as hepatites A e B, a vacina contra gripe todos os anos e a vacina contra pneumonia, se é portador do VHC.

Fontes:
http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/hepatite-b/ http://www.hepatites.com.br/conheca_hepatite/hepatite_c/hepatite_c_PT.htm